Em abril do ano 2000, o Banco Central do Brasil lançará cédula comemorativa do V Centenário do Descobrimento do Brasil, no valor de R$10,00, testando um tipo especial de polímero, como material alternativo ao papel. Trata-se de película plástica, cuja aplicação em dinheiro foi originalmente desenvolvida na Austrália, que atualmente a utiliza em todas as suas cédulas. Informações relativas à experiência australiana com o polímero são fornecidas pelo Reserve Bank of Australia, e revelam que as cédulas fabricadas com esse substrato duram em média 4 vezes mais do que aquelas produzidas em papel.

        Além da maior durabilidade, o polímero oferece uma nova gama de elementos de segurança, como áreas transparentes na superfície da cédula, por exemplo, as quais não são reproduzíveis por scanners ou impressoras.
        Está prevista uma tiragem total de 250 milhões de cédulas, que entrarão em circulação entre 2000 e 2001, representando aproximadamente 50% das cédulas de R$10,00 hoje em poder do público.
        Durante o período de teste serão avaliados:
           a) a adaptação do público ao manuseio das cédulas de plástico;
           b) a durabilidade efetiva do polímero, sob condições brasileiras;
           c) a qualidade das falsificações que por ventura ocorrerem;
           d) o desempenho das cédulas nas máquinas de processamento de dinheiro e nos equipamentos de pagamento automatizado.