SOCIEDADE NUMI$MÁTICA PARANAENSE

BOLETIM 04

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CONCEITO DE RARIDADES.
ORDEM DESORDENADA.
COMENTANDO.
DIVULGANDO.
VENDA DE CARTÕES TELEFÔNICOS.
CEL. ALBERTO AZEVEDO DA ROCHA PARANHOS. ( O coleciona tudo)
CARTÕES TELEFÔNICOS - A nova mania.
960 RÉIS 1819 BAHIA - RESUMO HISTÓRICO
ECOS DO 12º ENCONTRO NUMISMÁTICO DA S.N.P.
GENTE NOVA...
PROPAGANDA INDEVIDA.
REUNIÕES AOS SÁBADOS.
PARA REFLETIR.
QUANDO SAI O BOLETIM ?

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CONCEITO DE RARIDADES

Antonio Tomaz

Segundo os padrões americanos, geralmente aceitos, o conceito das raridades obedece a seguinte tabela:
MUITO RARO        - menos de 10 peças conhecidas.
RARO                     - menos de 25 peças conhecidas.
MUITO ESCASSO  - menos de 50 peças conhecidas.
ESCASSO               - menos de 100 peças conhecidas.
(Parte de artigo publicado nos EUA em 1991, também transcrito nas Sociedades Cearense e Catarinense em seus boletins.)
 

ORDEM DESORDENADA

Antonio Tomaz

Quem recebe normalmente listas de comerciantes de moedas e cédulas estrangeiras, por certo já notou que a ordem alfabética dos países listados não confere.
Alguns traduzem para o português os nomes de alguns países. Nunca todos. Uns mais, outros menos. Espanha, Eslovênia e Eslováquia, aparecem na letra “S”, as Coréias vão no “K”, a Tchecoeslováquia vem para o “C”, os Estados Unidos vão lá para a letra “U”, e assim por diante.
Dá para se notar que os listadores, nesses casos, mantém a ordem de grafia na língua inglesa. Ótimo, então por que não mantê-los todos nesta sequência, exatamente como escrito no catálogo Pick?
E por que então todos traduzem a Alemanha? Nunca vi listas com “Germany” ou  “Deutschland” no original.
A apresentação das listas em ordem alfabética, em português ou em inglês, facilitaria a pesquisa dos colecionadores, pelos seus álbuns ou pelo catálogo, dependendo do idioma utilizado.
Aberração maior comete quem traduz os nomes dos países para o português, mas os mantém na ordem inglesa.

COMENTANDO

Antonio Tomaz

No Boletim nº 2 da Associação de Brasília, que tem a coordenação do Cléber Coimbra, há dois artigos interessantes e de relevância para nós do Paraná e de Curitiba.
Um deles, “Introdução à Numismática”, da lavra de Violo Ídolo Lissa.
Violo é radicado há muitos anos no Distrito Federal, mas é de família aqui de Curitiba, onde residem muitos de seus parentes. Publicou catálogo de cédulas do Brasil, 1ª edição-1978, 2ª edição-1981 e a 3ª edição em 1987, sob o título: Catálogo do Papel-Moeda do Brasil 1771-1986.
Magnífica obra com todas as descrições e informações possíveis. Um verdadeiro catálogo.
Emissões do Tesouro Nacional, Caixas, Tesouros Estaduais e Municipais, Bancos Particulares e também de emissões particulares e revoluções. Uma verdadeira obra de estudo e pesquisa. Não deve faltar na estante dos aficcionados por cédulas.
O outro artigo, sob título: “A História do Patacão Brasileiro”, autoria de Nilto Carias de Oliveira. Também aqui da terra. Os mais antigos certamente lembram-se dele, antigo colecionador de moedas do Brasil,  estudioso da História, pesquisador e também escritor. Muito colaborou com artigos Numismáticos no “Jornal do Colecionador”, caderno do Jornal “O Estado do Paraná”, todos os domingos, sob a responsabilidade de Al de Araújo nos anos 70. Página inteira, versando sobre Numismática e também Filatelia. Promovia concursos nacionais sobre Numismática e Filatelia. Foi uma primeira fase do “Jornal do Colecionador”.
Hoje ainda é editado, com artigos sobre Filatelia, cartões telefônicos e esporadicamente outros, sob a responsabilidade de Pedro Brasil Júnior. Mas o Dr. Carias não escreve mais. Aliás, onde andará o Dr. Nilto Carias de Oliveira?
Ainda no Boletim de Brasília, Antônio Leite Cruz, em “Mensagem do Revisor’, propõe que os boletins, além das notícias atuais e corriqueiras, passem a publicar artigos técnicos para servirem de fonte de leitura e pesquisa e não meros produtos descartáveis.
Raymundo Galvão de Queiroz, em “Falsos Pendores”, dentre outros comentários, propõe que os boletins de associações sejam cobrados dos sócios mediante assinaturas.

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Lendo publicações de entidades congêneres, extraímos:

“Um colecionador pode um dia renunciar àquilo que colecionava com empenho, mas dificilmente perderá os conhecimentos adquiridos enquanto estava entregue à sua atividade.”
(sem autor-boletim nº 5-agosto de 1995-boletim do Rio Grande Filatélico)

“O herdeiro de uma coleção deve saber que os preços de catálogo são apenas indicativos e que uma coleção vendida a 25 - 30 % daquele valor, pode ser considerada bem vendida.”
(Ernesto Leyser - “O que acontecerá com nossas coleções?” boletim nº 5-Agosto de 1995-Boletim do Rio Grande Filatélico.)                                     Nota: Que coleção será esta?

“É preferível ter uma moeda que vale R$ 100, do que 100 moedas onde cada uma vale R$ 1.
(Paulo R. Hamester - mesmo boletim, mesmo nº)

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Publicidade em cartões telefônicos:
Antes dos lançamentos dos CT’s publicitários pela Telebrás, (Eat, Specialcard, São Luiz-Nestlé) a TELEMS (Mato Grosso do Sul) autorizou a veiculação publicitária no verso dos CT’s. Tal medida visava a redução de custos para a Cia. Telefônica, com o cartão em si, transporte, envelopamento à época, etc.
O Boletim nº 39 - agosto de 1995, do Clube Filatélico de Londrina, estampa o CT Ligue 9, com propaganda no verso, da Dicorel Eletrônica e Telecomunicações Ltda. e segundo o artigo houveram outras.
Tal prática só cessou quando a Telebrás oficializou a emissão dos CT’s publicitários, utilizando todo o seu anverso.
O artigo completo é assinado por Paulo Monte-Serrat Neto, de Brasília - DF.

* * * * *

As revistas do Clube da Medalha da Casa da Moeda do Brasil, são obras de belíssima feitura. Fotos bastante nítidas, papel da melhor qualidade e diagramação excelente.
Contudo, são bastante comuns os erros de impressão gráfica. É frequente a inversão de números, particularmente nas datas, como também palavras em meio de linha, separadas por hífens. Fica parecendo com a escrita vietnamita.

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Nos Boletins de leilões de Brasília, aparecem além do material convencional, loterias, raspadinhas, postais, distintivos, entradas de feiras, revistas em quadrinhos, tabelas de campeonatos de futebol, catálogos de leilões, calendários, ingressos de museus, jogos de super trunfo, cédulas com a propaganda do Orlando Ferreira de BH, etiquetas de marcas famosas e outras “cositas mas”.
No mês de outubro de 1995, há uma verdadeira preciosidade:
1 Folder Banco Central 1940/1945, lançamentos cédulas cruzeiro, inclusive moedas, muito raro. Brinde 1 CD. (?)
Toda essa preciosidade por um lance inicial de R$ 3,00.
 

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E nos boletins de Brasília, feitura do Cléber, sempre há um espaço para a coluna policial. Curioso, mas parece que jornal sem página policial, não é jornal. O boletim de Brasília não desmente, tem sempre a coluna das ovelhas negras - aqueles que não pagam as contas. O alerta geral - vigaristas a solta - aqueles que fazem compras pequenas e pagam, depois fazem uma grande e dão o tombo. Os avisos, os roubos comuns, a descrição das peças furtadas ou roubadas e suas respectivas vítimas.
A respeito poderíamos sugerir ao Carmelino Gomes, daqui, sua colaboração em nosso boletim com a coluna, “Os Gatos da Feira.”

* * * * *

No nosso último nº, publicamos a relação de todos os sócios, com a devida legenda para baixados, desligados, falecidos, correspondentes, efetivos, remidos e juvenis. Houve críticas. Achamos necessário a título de informação, mesmo sendo uma relação extensa. Deste em diante, apenas os novos associados.

DIVULGANDO

Antonio Tomaz

Lembrando de coleções de latas de cerveja, o nosso associado Jair Cordeiro Lopes, possui uma bela coleção de garrafas de cerveja. Isso mesmo, de vidro. Latas ele não coleciona. Ainda! Trata-se de um acervo com muitas peças antigas, já inexistentes, como a Inglesinha e de marcas existentes mas com rótulos antigos que se perdem no vão do tempo. Digno de se notar o carinho e esmero para com suas peças. Claro está que os rótulos se não conservados, desbotam e se rompem. A tampinha enferruja. Para tudo isso há um tratamento todo especial, que só o Jair sabe dar.

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O Jorge Fernando Buchen é especializado em barcos a vela. Coleciona cédulas e moedas que tenham  estampados barcos a vela. Não importa se uma esquadra deles ou um simples barquinho lá num canto, que só se vê com lente. Sendo barco e a vela, tá valendo...
Não parece, mas é uma coisa intensa. Há muitas peças, inclusive em cédulas recentes do Brasil. Alguém lembra de tê-los visto?
É, o Jorge encontrou-os.
Também coleciona moedas de variados formatos geométricos. Nem todas as moedas são redondas...

VENDA DE CARTÕES TELEFÔNICOS

Antonio Tomaz

Algumas “TELES” limitaram a venda de CT’s novos a 5 por pessoa!
Isso sem dúvida causou problemas até para os usuários normais. Tem gente que gasta muito mais do que essa quantidade-dia. Assim ou tem de ir várias vezes aos guichês das cias., ou levar mais pessoas ou outros artifícios.
Como se sabe, os telefones públicos tem um custo menor que os residenciais e comerciais. Nos telefones públicos de cabines fechadas, que tem listas e mesinha, principalmente nos bairros, é comum observar-se pessoas que ali adentram com suas pastas e papéis e desandam a telefonar. Fazem da cabine telefônica o seu escritório. Ficam telefonando as vezes uma manhã inteira e quando chega alguém para telefonar, param, “dão a vez”, a pessoa telefona e vai embora e eles continuam o seu labor. A coisa é tão arraigada, que o “executivo” sai da cabine, mas sua pasta e seus papéis ficam todos na mesinha para não se perder a sequência. Esse sem dúvida é um grande usuário e gasta mais de 5 CT’s por dia.
Há o lado do comerciante, que adquire em grande quantidade, para comercializá-los futuramente, enviá-los a outros pontos do Brasil ou  até para o exterior. Ora, esse pessoal sempre obtém o que quer. Vai a vários distribuidores, leva mais pessoas, enfim sempre acaba adquirindo a quantidade desejada. Porém de uma forma difícil e complicada, onerando assim os custos.
As tiragens normais, segundo informações, é de 1 milhão de exemplares. Se isso é pouco, faça-se 2 milhões. Se pouco, 5 milhões. Afinal o CT é uma das mercadorias das TELES e da TELEBRÁS. Não se conhece similar de empresa, que peça aos seus usuários, economizarem os seus produtos, é sempre ao contrário, a propaganda é para consumir, não para restringir. Aqui nesse caso trata-se de uma promoção negativa. Coisas de Empresa Estatal...
 
 

CEL. ALBERTO AZEVEDO DA ROCHA PARANHOS
( O coleciona tudo.)

Antonio Tomaz

O Cel. Paranhos é nosso sócio fundador nº 047, coleciona tudo ou quase...
Tem todos os carros que já comprou ... e por aí vai...
Carioca de nascimento, Paranaense naturalizado. Seus documentos são todos daqui. Daqueles que gostou da terra, do frio e da chuva de Curitiba e por aqui ficou.
Coleciona: (e espero que a memória não me traia, até porque depois ele me cobra)
Moedas - nacionais, estrangeiras, particulares e fichas.
Cédulas - idem, idem...
Selos - Postais e Fiscais. De Fiscais está elaborando um catálogo. E Fiscais ainda existem, nos cigarros, nas bebidas e nos relógios. Quem fuma pode observar que nas carteiras de cigarros há um selo, reparem... Esses selos tem cor diferente para cada classe (preço), tem um CGC diferente para cada Cia. ou filial, tem um prazo de validade do produto. Viram as variações? O homem separa tudo isso.
Cartões Telefônicos - nacionais e estrangeiros. Começou em 1985, com um cartão japonês. Dos brasileiros, por estampa, casa impressora, datas, asteriscos, linhas, etc, etc...
Fichas Telefônicas - antecessora dos CT’s. Por Cias. telefônicas, Cias. emissoras das fichas, anos, números, letras, etc.
Estampas Eucalol - Isso é só para os mais antigos, para quem é do tempo do sabonete Eucalol, da perfumaria Myrta.
Revista seleções - Desde a nº 1, inclusive as censuradas.
Vales Transporte, fichas de coletivos, tickets como eram chamados e coisas do gênero.
Ainda deve haver alguma coisa mais. Em outra oportunidade complementamos.
Os interessados podem fazer contato por carta, telefone ou pessoalmente. Divulgo aqui seu endereço e telefone, porque sei que atende a todos.
Rua São Luiz, 927 -Cabral -80035-140- Curitiba-PR.  Fone: 253-4329.
 

CARTÕES TELEFÔNICOS - A nova mania.

Antonio Tomaz

É impressionante de se observar como “pegou” o colecionismo de cartões telefônicos.

No Brasil eles começaram a circular tardiamente, em 1992. No Japão já circulavam abundantemente em 1985, mas há ainda anteriores.
Alguns dos colecionadores que temos contato, já o eram de cédulas, moedas ou selos. Alguns de fichas de telefone. Contudo, outros, e é a maioria, não eram colecionadores de nada. Começaram exatamente nos CT’s. Há inclusive os que na verdade não os colecionam, mas guardam os CT’s após utilizados. Talvez pela beleza de suas estampas, pela praticidade, pela facilidade de se encontrar, pois é coisa do momento.
 
 

O CT é realmente moderno. Além de tudo é uniforme em seu tamanho. Há os mais variados tipos de CT’s. Indutivos, magnéticos, com chip, ópticos, etc. Tem variação inclusive de espessura. Os de chip são mais grossos, mas são idênticos em suas medidas. Assim fica muito fácil guardá-los ou acondicioná-los. Qualquer álbum serve para todos, indistintamente. É limpo, não enferruja ou oxida, é pequeno, fino, uniforme e barato se considerarmos as emissões normais. Gente de todas as idades e classes se mostram interessadas. As emissões, atualmente, via de regra são bastante grandes, portanto com certa facilidade de consegui-los, excetuando-se alguns casos de edições menores como o do Christian Fittipaldi, Copa América e outros.
 
 

Há ainda os precursores, cartões de teste, experimentais ou de demonstração. Bem, esses são considerados raros e caros, de edição restrita, uso reservado e já de algum tempo. Não são fáceis de se conseguir. Já é coisa para colecionadores mais adiantados e abastados. Mas, não há mal nenhum em se montar uma coleção sem eles. Afinal quem tem todas as provas ou ensaios das moedas ou cédulas?
 

960 RÉIS 1819 BAHIA - RESUMO HISTÓRICO

José S. da Silveira
Características:

ANVERSO : Data - 1819 B.

REVERSO : Equador: confronta-se à esquerda diretamente com a haste inferior do braço esquerdo. É ligado à direita na haste superior do braço direito.
Pé: haste esquerda emendada em baixo. Travessão superior atravessa só a haste direita.
Braço esquerdo: ponto em seu interior.
Braço direito: linha vertical em seu interior.

Não há 960 réis “B” nos anos de 1817 e 1818. Em fins de 1815, Portugal passou a ser um Reino Unido, admitindo ou ascendendo o Brasil a esta condição (Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves). Em consequência, ordenou-se que entre outras coisas, as moedas a partir de então, tivessem uma nova legenda em alusão ao Reino Unido e também conforme novo modelo. Na Casa da Moeda do Rio foi cunhada uma série de 960 réis em 1816, hoja chamada “série especial”, com legenda do novo Reino Unido, porém desenho idêntico ao colonial anterior. Como o novo desenho não foi instituído logo, vindo a ser aprovado por D. João VI somente em meados de 1818, a Casa da Moeda do Rio continuou cunhando moedas em 1817 e parte de 1818 no modelo e legenda do tempo colonial e nada foi ordenado em contrário. Por outro lado, a Casa da Moeda da Bahia não tendo recebido orientação de como proceder para cunhar as novas moedas do Reino Unido e não desejando contrariar a ordem recebida, decidiu continuar cunhando moedas de data 1816, com legenda e modelos antigos, mesmo nos anos de 1817, 1818 e parte do ano de 1819. Cunhos novos de 1816 B foram feitos, inclusive.
Só na segunda metade de 1819, foi suspensa a cunhagem de 960 réis com data de 1816 B. A isto se chama 1ª prorrogação de cunhagem. Há a possibilidade de se ter, então, moedas de 960 réis data de 1816 B, recunhadas em moedas de 1817, 1818 e até de 1819.
Em meados de 1818 a Casa da Moeda do Rio, tendo a mão maiores condições, por estar ao lado do poder, já passou a cunhar os 960 réis de acordo com o novo desenho aprovado. Por esta razão, existem em 1818, patacões modelo Colonial e Reino Unido, da Casa da Moeda do Rio.
Só pelo final de 1819 a Casa da Moeda da Bahia iria receber o material necessário para a abertura dos novos cunhos do Reino Unido. Naquele ano ainda foram abertos dois cunhos de anverso e um de reverso. Como se aproximava o fim do ano de 1819, poucas moedas foram cunhadas. Utilizou-se um dos cunhos de anverso com o cunho de reverso. Deixou-se o outro cunho de anverso para ser emendada a data de 1820 B.
Pela raridade da data, por ter o reverso igual a algumas variantes de 1820 B e por existir uma variante de 1820 B de data emendada de 1819 B e de cunho de anverso diferente, durante muito tempo pensou-se ser falso o 960 réis de 1819 B, ou melhor dizendo: um 960 réis de 1820 B, adulterada a data para 1819 B.

Estudos posteriores comprovaram ser os dois exemplares conhecidos até então, autênticos. Hoje conhecem-se três exemplares do 960 réis Bahia, data 1819.

colaboração do sócio: José S. da Silveira - S.N.P. nº 006
                                 Irati - PR       fone (042) 422.2091
 

NOSSOS SÓCIOS

(Continuação da lista do boletim nº  3 )

Nº         NOME                              CIDADE    ESTADO
273 RENATO ALFREDO BACH CURITIBA PR
274 ARY DE ARRUDA LUNA JOÃO PESSOA PB
275 CLÉDER LUÍS DERETTI MASSARANDUBA SC
276 FÁBIO TADEU RODRIGUES CURITIBA PR
277 JOEL JUAN TORRES ARAYA CURITIBA PR
278 JOSÉ CARLOS P. DE OLIVEIRA CURITIBA PR
279 ÉLCIO ALVES DA SILVA CURITIBA PR
280 ANDRÉ ALVES SAMPAIO CURITIBA PR
281 JOSUEL ÂNGELO RAVANI PORTO VELHO RO
282 ANTÔNIO TARCÍSIO MATTÉ MEDIANEIRA PR
283 MÁRIO JESUS SCHMIDT CURITIBA PR
284 RONIE MÁRCIO M. COELHO CURITIBA PR
285 GUILHERME  STRECKER BRUSQUE SC
286 CELSO AUGUSTO BAILÃO GOIÂNIA GO
287 FERNANDO LEAL DOS SANTOS CURITIBA PR
288 VALTER  CARDOSO CURITIBA PR
289 NAULO  MACEDO CURITIBA PR
290 IVO  CASAGRANDE CURITIBA PR
291 CARLOS  VIEIRO BUENOS AIRES ARGENTINA
292 FRANCIS PIERRE LUIZ CURITIBA PR
293 NEY POMPEO MACHADO CURITIBA PR
294 JOSÉ  MACHOSKI ARAUCÁRIA PR
295  GUILHERME  EICHHOLZ CURITIBA PR
296 DOUGLAS DOS SANTOS CURITIBA PR
297 ALCIDES  MASCHIO COLOMBO PR
298 HÉLIO CÉSAR XAVIER TRINDADE GO
299 DANIEL M. DA CUNHA SILVEIRA CURITIBA PR
300 JULIO  KONCZEI BUENOS AIRES ARGENTINA
301 LUIS ALFREDO SAMMARTINO BUENOS AIRES ARGENTINA
302 MARCELO  OROSCO BUENOS AIRES ARGENTINA
303 RICARDO LOPES BELTRAME RIO DE JANEIRO RJ
304 ISRAEL G. DOKTORCZYK RIO DE JANEIRO RJ
305 MARCOS GRUDTNER SILVEIRA CURITIBA PR
306 EPITÁCIO DAS NEVES PINTO JOÃO PESSOA PB
307 ANTÔNIO JOSÉ M. MOLINA PINHAIS PR
308 MAURÍCIO  FERREIRA RIO DE JANEIRO RJ
309 RUBENS EDUARDO HILCKO CURITIBA PR
310 AFONSO MATTOS DE CARVALHO RIO DE JANEIRO RJ
311 PETER ERNEST LAST NEW YORK USA
312 LUIZ CARLOS MARTINS LONDRINA PR
313 EDISON  CORREIA FLORIANÓPOLIS SC
314 EDUARDO  DUBINSKI LONDRINA PR
315 LEANDRO  SELEME CAÇADOR SC
316 RICARDO DAVID DA SILVA FILHO CAMPO ALEGRE SC
317 HÉLIO CRUZ LEÃO CURITIBA PR
318 FÁBIO ROBERTO CAVALHEIRO CURITIBA PR
319 RODRIGO MINASSE NAGANO CURITIBA PR
320 LUCIMAR BATISTA DE SOUZA CAMPO MOURÃO PR
321 JOSÉ ANTONIO DE MORAIS CURITIBA PR
322 LUCIANO CARVALHO MUCIO MARINGÁ PR
323 PAULO ANTONIO VERÍSSIMO RIBEIRO CURITIBA PR
* ingressaram na S.N.P. no ano de 1996, a partir do sócio nº 286.
continua no próximo boletim...
 

ECOS DO 12º ENCONTRO NUMISMÁTICO DA  S.N.P.

Antonio Tomaz


Nesse Encontro, houve muita primeira vez...

Primeira vez, que não é realizado no mês de abril, foi no final de março.
Primeira vez, que haviam cartões telefônicos.
Primeira vez, que houveram dois leilões ao invés de um.
Primeira vez, que se fez presente a televisão, duas emissoras.
Primeira vez, que foi feito com dois “pregoeiros”.
Primeira vez, com presença estrangeira em mesas montadas. Dois Argentinos e um Americano.

Primeira vez, com auxílio de computador.
Primeira vez, que as peças não foram distribuídas.
Primeira vez, com quatro filas de mesas de comerciantes.
Primeira vez, que o Bias chegou no segundo dia.
Primeira vez, que o Wilson Rodrigues vem e não monta mesa.
Primeira vez, que o Júlio Vieira não vem.
Primeira vez, que o grupo “Adelânio’s” vem completo: Adelânio, Adair, Arthur e Carlos.

Primeira vez, com ônibus para levar o pessoal para o jantar de encerramento.Assim ninguém se perdeu. Alguns perderam ... o jantar.
Primeira vez, que de Santa Catarina compareceram bem poucas pessoas.

Primeira vez, que o João Corrêa estava sem gravata.
Primeira vez, que o Adelânio não arremata a capa ou conta-capa do boletim.
Primeira vez, que o leilão começou no horário.

Primeira vez, que alguém perdeu uma barra de ouro da colônia. O Carmelino Gomes a encontrou e devolveu ao descuidado proprietário.
Enfim, foi a primeira vez que não choveu e não fez frio. Estamos falando de Curitiba...
 

GENTE NOVA...

Antonio Tomaz
Comerciantes Internacionais - Júlio Konczei, Luiz Alfredo Sammartino, estabelecidos e mais Marcelo Orosco, da Argentina. Peter Ernest Last, de Nova Iorque. Joel Juan Torres Araya, do Chile.

Nacionais - Ricardo Lopes Beltrame, Israel G. Doctorczyk, Epitácio das Neves Pinto, Maurício Ferreira, Afonso Mattos de Carvalho e Edison Corrêa de Florianópolis.
E por falar no Edison Corrêa, ele tem anúncio de compra de cartões Telefônicos na televisão... é mole?
 
 

PROPAGANDA INDEVIDA

Antonio Tomaz

Com a divulgação do Encontro pela TV, sábado à tarde choveu gente trazendo cédulas e moedas para vender.
Dois casos pitorescos:
Um deles que pessoalmente atendi, era de um senhor que dentre outras “peças”, tinha uma raridade, segundo ele. A única do Brasil!!! Logo perguntei o que era. Disse-me que era uma moeda de um centavo de 1979 - prova. Quando lhe disse que aquilo era comum, ficou nervoso. Disse que a emissão era só de dez peças, nove estariam no Banco Central e uma com ele. Passei a “figura” adiante, para o Luis Carlos atendê-lo. Fui ao comerciante mais próximo, emmprestei um estojo com a série inteira de provas de 1979, levei até o afortunado e perguntei se eram daquelas. Respondeu que sim. E como eu até levo desaforo para casa, mas não os aceito em casa, lhe disse: Olha esse estojo de veludo, bem bonitinho, com todas as provas de 1979, é vendido aqui por R$ 20,00. Quer comprar?
Ainda bem que não quis. O comerciante vendia mais caro...

O outro caso eu não vi, mas escutei a “buia”. Um cidadão, não do ramo, com uma caixinha de moedas bem comuns, disse que tinha um 960 RÉIS 1822 Bahia. Um colega nosso acreditou e correu atrás dele...

 * * * * * * * * * * * *

No intervalo do leilão de sábado, o Zeca de Brasília, propôs que daí em diante fosse invertida a ordem das peças. Começando de trás para frente. Na verdade o que ele queria era embaralhar a computação e a mesa.

 * * * * * * * * * * * *

O Carmelino Gomes se indignou quando viu uma ponta de cigarro aceso no carpet. Ao juntá-la encontrou uma barra de ouro da colônia. Foi lá na frente, fez a sua graça. O dono apareceu ligeirinho.

 * * * * * * * * * * * *

E o Flávio Ghirardello comprou um daqueles computadores bem moderninhos. Sinal de que os preços por aqui, estão no mínimo convidativos.

 * * * * * * * * * * * * *

Não conto quem, mas alguém pediu o almoço. Quando o garçon trouxe e anunciou, o solicitante não se manifestou de imediato e um outro companheiro que não havia feito a solicitação, de pronto gritou: É meu!!! Coitado de quem solicitou, ficou para o segundo tempo...

 * * * * * * * * * * * * *

E teve o caso de um colega que esqueceu o seu remédio. Para comprar outro, precisava de receita. Para a receita precisa um médico. Achamos o médico, mas ele não tinha o receituário. Um alerta - nos futuros encontros, não esqueçam seus remédios. E quem for médico, por favor, leve o seu receituário.

* * * * * * * * * * *


REUNIÕES AOS SÁBADOS

Comunicamos aos associados que teremos um período de paralisação nas reuniões de sábado, compreendidos entre 28 de dezembro de 1996 até 18 de janeiro de 1997, devido as festas de fim de ano e período de férias de muitos associados, portanto a última reunião de 1996 será no sábado dia 21 de dezembro e a primeira reunião de 1997, será no dia 25 de janeiro.Apesar disto a SNP continuará aberta de segunda a sexta no período da tarde.
 

PARA REFLETIR

NÃO É COMIGO

Esta é a história de quatro pessoas, TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Havia um importante trabalho a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fez.
ALGUÉM zangou-se, porque era trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final TODO MUNDO culpou ALGUÉM, quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.
 
 

QUANDO SAI O BOLETIM ?

Esta foi a pergunta que Eu mais ouvi nestes últimos meses e passados alguns contratempos, três meses de “molho” por causa de uma fratura de joelho, mais outro tanto de fisioterapia e muito serviço atrasado, aí está o BOLETIM nº 4.
É verdade que se passou um tempo bastante longo desde a última emissão, mas é verdade também que o “danado” dá um trabalhão para ser feito, conferido, reconferido, montado, remontado, além de buscar os anunciantes para o patrocínio parcial, levado e trazido da gráfica, destinado, envelopado, etc, tudo isso em “hora de folga”.
Mas ainda bem que houve reclamações da demora. Já pensou se ninguém notasse a falta? Pelo menos deve ser bom o  boletim. Mas há também os que só criticam, aqueles que você nunca viu falar bem de nada, pois  falar mal, achar culpados ou culpado é mais fácil do que resolver problemas,  propor, ajudar e fazer. Todos conhecemos pessoas assim, elas fazem parte; mas a quem as escuta, um ditado árabe, simples, um dos meus preferidos: “Quem fala dos outros, fala de ti.” E como bom conselho não faz mal a ninguém: “Torne-se capaz de elogiar os outros em sua ausência.” que eu li esses dias.
Deixando o bate papo de lado, a Diretoria atual decidiu contratar uma funcionária para desenvolver diversos serviços inerentes a SNP, manter a sede aberta de segunda a sexta-feira das 14:00 às 18:00 hs e auxiliar nos leilões de sábado.
Também em breve, teremos um INFORMATIVO DA SNP, de confecção mais simples que o BOLETIM, a cargo de sócio que se comprometeu em fazê-lo e remetê-lo regularmente. Foram 300 exemplares a tiragem do boletim nº 3.
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